Entrada: Quanto preciso?
O valor de entrada vai depender da renda comprador. A maioria dos bancos trabalha como padrão de 20%-30% do valor do imóvel para imóveis novos e 50% para imóveis usados. Algumas linhas trabalham com apenas 10%. Esse valor pode ser pago total ou parcialmente ao vendedor como sinal. Uma parcela também pode ser paga quando o banco liberar o financiamento. Tudo depende da negociação com o vendedor.
Qual será o valor da parcela?
Para conseguir obter o valor máximo de financiamento, a prestação inicial tem de estar dentro dos limites de comprometimento de renda estabelecidos pelo banco. A maior parte dos bancos permite um comprometimento de até 30% da renda bruta mensal. Quem não se enquadrar nessas exigências precisará aumentar o valor da entrada para reduzir o valor do financiamento e das prestações. Só assim o banco aprovará o crédito.
Como comprovar a renda?
O Banco do Brasil e a Caixa Econômica aceitam como comprovantes de renda contracheques, declaração de imposto de renda, extrato do INSS. Extratos de movimentação bancária não são aceitos por estes bancos. Se o cliente conseguir comprovar a sua renda por uma destas formas e for correntista de algum banco privado pode tentar uma avaliação por este banco, que geralmente apresentam uma flexibilização na hora da avaliação para seus clientes.
Outras dívidas entram na conta do comprometimento de renda do cliente?
Muitas vezes, na hora de avaliar o comprometimento de renda do candidato, os bancos levam em consideração outros financiamentos feitos pelo cliente, entre eles carro e outros bens de consumo.
A idade do mutuário afeta o valor das prestações?
Segundo a legislação em vigor, a idade limite para pagamento da última parcela do financiamento imobiliário é de 80 anos e seis meses. Isso significa que o prazo encurta progressivamente para candidatos com mais de 45 anos e seis meses. Ao mesmo tempo, a taxa do seguro contra morte e invalidez do mutuário, que quita o saldo devedor – ou sua fração na propriedade, se houver mais de um comprador, aumenta com a idade na maioria dos bancos.
A Caixa nem sempre é a melhor opção
Ao contrário do que diz a crendice popular, o crédito imobiliário da Caixa pode não ser o mais barato. Embora os juros cobrados pela Caixa sejam os menores do mercado, outros fatores afetam o custo do financiamento, como o seguro contra danos físicos e contra morte ou invalidez permanente do mutuário, ambos obrigatórios. Muitas vezes, os seguros da Caixa custam mais caro que em outros bancos.
Fonte: economia.uol.com.br